Monday, March 21, 2011

Intervencionismo, guerra e democracia

1. Se Estado X é emanação colectiva da população X.


2. Se Estado X intervém em Y e para todos os efeitos declara expressamente ou implicitamente guerra a Y (imaginemos o Iraque, onde nem sequer existiu Casus belli, ou agora na Líbia, ou por hipótese entre 2 estados democráticos).

3. Então Y pode atacar população X, porque população e o Estado X são um. O argumento "civil" em X dilui-se bastante, não?

Conclusão: demonstração de porque a defesa nacional deve ser para defesa nacional. Ainda mais premente em democracias do que em não-democracias, no tempo das monarquias executivas a regra era o combate entre soldados e a população civil até assistia em merendas, as guerras eram do monarca não da população e isso não era, em geral, posto em causa. E em democracia de voto universal?

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