Monday, January 18, 2010

A adopção de crianças por casais homossexuais (II)


No entanto, suponho que a "amostra" para se chegar a essa conclusão seja composta maioritariamente, não por crianças adoptadas por casais homossexuais, mas sobretudo crianças que vivem com o pai(mãe) biológico e o seu companheiro (companheira). Essa situação é bastante diferente, porque, como já escrevi, em larga medida não são os pais que educam os filhos, são os filhos que se educam a si mesmos: ora, mesmo que dois pais adoptivos (ou duas mães adoptivas) proporcionem ao seu filho exactamente o mesmo ambiente que um pai biológico e o seu companheiro (ou uma mãe biológica e a sua companheira), a forma como o filho irá reagir já poderá ser diferente; p.ex., o primeiro ponto que apresento aqui - 6º parágrafo - só se aplica no caso específico de adopções. Ou se uma criança adoptada por dois homens a dada altura (talvez ao ver um DVD do "Marco"...) mete na cabeça que queria ter uma mãe? Ou uma criança adoptada por duas mulheres mete na cabeça que queria ter um pai? Note-se que estas situações normalmente não se colocam no caso da criança que vive com o pai e com o companheiro, já que aí ela continua a ter uma mãe (ou, mesmo que a mãe tenha morrido, a figura simbólica da mãe), mesmo que não viva com ela.

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