Thursday, January 17, 2008

O caso à esquerda contra a imigração livre

(e pelo apoio a Ron Paul...)

Pelo radical Keith Preston do
AttacktheSystem.Com

In Defense of Ron Paul, Part Four: The Immigration Conundrum

"I'm in favor of private property, not just for individuals as the Lockeans are, but also for families (as illustrated by the law of inheritance), communities ("the commons"), property rooted in ancestral traditions (for instance, the recognition of the prerogative of indigenous peoples' to their sacred burial grounds), the property of tribes and ethnic groups (their historical homelands), and of nations (their generations long established domain). However, I'm also in favor of alternative business models like cooperatives and works councils. (...) Is an anarcho-leftist commune going to accept all comers, irrespective of beliefs, behavior or economic output? Republicans? Religious fundamentalists? Meat-eaters? Skinheads? And is enforcement of rules pertaining to immigration visas or border crossing inherently any more authoritarian than the enforcement of laws against trespassing or the restriction of entry to private facilities such as school campuses, shopping centers or office buildings? Both involve forcible expulsion of those uninvited persons who refuse to exit on their own initiative and not necessarily anything more."

2 comments:

Miguel Madeira said...

"And is enforcement of rules pertaining to immigration visas or border crossing inherently any more authoritarian than the enforcement of laws against trespassing or the restriction of entry to private facilities such as school campuses, shopping centers or office buildings? Both involve forcible expulsion of those uninvited persons who refuse to exit on their own initiative and not necessarily anything more."

Talvez haja uma diferença - é que se me recusarem a entrada no Centro Comercial Continente, posso ir tentar entrar no Centro Comercial Cedipraia, que fica a apenas umas centenas de metros. Pelo contrário, alguêm que não seja autorizado a entrar em Portugal tem que andar muito mais para encontrar outro pais.

Miguel Madeira said...

Podemos ver isto de outra maneira - imagine-se um sistema parecido com o de Christiania, Dinamarca (uma zona admirada por muita "esquerda alternativa").

Efectivamente, não há lá "imigração livre" - quem se quiser mudar para lá precisa da aprovação dos moradores do bairro para onde quer ir viver (até porque os imóveis - ou será só o solo? - são considerados propriedade da comunidade)

No entanto, penso que a probabilidade estatística de alguém ser aceite por uma assembleia de bairro é maior do que se a decisão coubesse a uma autoridade centralizada. Suponha-se que há uma probabilidade de 50% de alguêm aprovar o meu pedido de imigração.

Se existir uma autoridade com poder para decidir isso, há 50% de hipóteses de o meu pedido ser aceite.

Se existirem 5 assembleias de bairro, com poder para aceitarem que se vá para lá viver, há 96,875% de probabilidade de pelo menos uma aceitar o meu pedido

Claro que há o reverso de medalha: se será mais facil entrar, também é mais dificil, depois, mudar de local de residência do que num sistema mais centralizado.